Embarcações

Os Barcos a Vela 

Barco Classe 420 - é uma classe internacional de embarcação à vela desenhada por Christian Mayry em 1960. Deve o seu nome à sua medida (comprimento) - 4,20m. Embora não seja um barco de iniciação, seu manejo não requer um nível avançado de conhecimentos, tornando-o uma boa embarcação de desenvolvimento e um passo para navegar na classe 470.  O 420 tem trapézio e balão.

 

Barco Classe Tornado

Tornado é um barco à vela multicasco, mais propriamente um catamarã. O Tornado foi desenhado por Rodney March em 1966 na Inglaterra. O barco é um tripulado por duas pessoas, um proeiro e um timoneiro, cada um com um trapézio. Inicialmente o Tornado foi feito para ser um barco Olimpico, e a primeira Olimpíada onde esteve presente foi em 1976, se manteu como classe olímpica até Pequim 2008 quando foi decidido que na proxima Olimpíeda não haveriam multicascos. O Tornado é um barco bastante rápido e que nescessita de pouco vento para fazer um dos cascos levantarem para fora d'agua. Em certas condições de vento, o tornado pode velejar à 30 knots (56 km/h) no vento de través com o Gennaker levantado.

 

Foto Fred Hoffman 

 Barco Classe Laser - é um barco a vela de classe olímpica, a mais popular do mundo, com mais de 190.000 barcos produzidos, onde a principal característica é a simplicidade e o baixo preço do barco. Os barcos da classe Laser são tripulados por um velejador. É um barco bem veloz e pode planar em dias de vento forte. O laser tem um casco com 4.23 metros de comprimento total e 3.81 metros de comprimento na linha de água. Pesa 56.7 kg. Consoante a área de vela, o Laser é subdividido em três classes distintas:

  • Laser Standard (olímpica masculina) - 7.06 m2 de área de vela e é desenhado para ser velejado por um iatista forte com mais de 80 kg
  • Laser Radial (olímpica feminina) - área de vela menor com 5.76 m2; suplantou as embarcações tipo Europa para o evento feminino de vela nos Jogos Olímpicos.
  • Laser 4.7 (transitória do Optimist para a Radial ou Standard).

 

Foto Fred Hoffman 

Optimist é um veleiro, um pequeno barco monotipo de bolina, podendo ser de madeira ou material plástico. O Optimist é recomendado para crianças de 7 a 15 anos, com no máximo 60 kg. Foi concebido por Clark Mills em 1947. No início eram caixotes com velas improvisadas com que a garotada de Clearwater, Flórida disputava suas regatas, anualmente era realizado o "Derby dos Caixotes de Sabão". Os dirigentes do Clearwater Optimist Club em 1948 decidiram fazer algo mais parecido com um barco, daí saiu o atual modelo. Seu nome (Optimist significa Otimista em português)se deve ao uso do barco em reabilitação de crianças no instituto.

 

Foto Fred Hoffman

Barco da Classe Snaipe - é um barco de quinze pés para dois velejadoresProjetado por William Crosby em 1931, um Snipe possui duas velas: a principal, que é regulada pelo timoneiro e a buja, que é regulada pelo proeiro. classe Snipe, organizada em todo o mundo pela Snipe Class International Racing Association, é considerada uma das mais técnicas da vela, priorizando o conhecimento técnico e não apenas o lado físico. Isso permite que velejadores das mais diferentes faixas etárias compitam em condições de igualdade. É uma das classes da vela que participam dos Jogos 

 

 Foto Fred Hoffman 

Barco da Classe Star - Star é um barco a vela de classe olímpica, para dois tripulantes, com 6,9 metros, peso mínimo de 671 kg, e área velica total de 26,5 m², armado em sloop e com quilha fixa. Os primeiros barcos da classe eram feitos de madeira, mas modernamente são feitos com resinareforçada com fibra de vidroFoi projetado em 1910, por Francis Sweisguth, projetista dos Estados Unidos e é utilizado em olimpíadas desde 1932. Embora não tenha um desenho moderno, a classe continua popular e muito competitiva, com uma flotilha de mais de dois mil barcos participando de competições.

 

 OS   ESCALARES 

 

Os escaleres são embarcações a remo e a vela, de proa fina e popa quadrada. Possuindo de três a seis bancadas podendo ser de voga ou de palamenta. Os escaleres de voga são aqueles que possuem dois remos por bancada, já os escaleres de palamenta são aqueles que possuem apenas um remo por bancada. Os escaleres inicialmente eram usados para serviços leves no porto, possuindo um casco construído de madeira em um tipo de construção chamado de costado trincado, com as tábuas de madeira sendo colocadas sobrepostas umas as outras. Nos dias atuais, os escaleres tem sido construídos na forma de costado liso, sendo em sua maioria construídos em fibra de vidro.

Na Marinha do Brasil o escaler é um barco tradicional, sendo usado para a formação marinheira, cerimoniais e ultimamente em competições. Desde 2001 é realizado o Circuito Poder Marítimo de Remo Escaler, o que equivale ao campeonato estadual do gênero no Rio de Janeiro. O circuito vem crescendo a cada ano e obtendo cada vez mais participantes, dentre eles podemos destacar algumas Organizações Militares da Marinha, como: Corpo de Fuzileiros Navais do BrasilEscola NavalEscola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante; como também de alguns clubes filiados a Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro (FRERJ), como: Clube de Regatas do Flamengo, Botafogo de Futebol e Regatas e Clube de Regatas Guanabara.

 

VELEIRO MV25

 

O veleiro MV25 foi criado para facilitar a entrada de novos velejadores no esporte unindo grupos de até 9 tripulantes, confortavelmente, a bordo de um barco barato, rápido e fácil de manobrar, onde ainda todos pudessem ter alguma função na velejada. O projeto foi feito pelo Eng. Naval Ronaldo Fazanelli Migueis e teve a assessoria do Campeão Olímpico Eduardo Penido. A forma e os três primeiros barcos foram construídos no Pólo Náutico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão.

Principais características

O barco possui uma bolina retrátil com bulbo de chumbo que proporciona quando arriada, uma excelente estabilidade e performance em conjunto com o casco que plana em ventos folgados com o balão assimétrico. Com a bolina levantada, o casco passa a ter um pequeno calado, o que facilita a subida do barco em uma carreta para manutenção e guarda. 

O veleiro possui compartimentos estanques de 500 litros em isopor distribuídos entre o casco e o convés, o que impede que o barco afunde mesmo no caso de uma inundação do seu interior. Caso o veleiro embarque uma grande onda a inclinação do piso do cockpit fará com que a água seja esgotada naturalmente pela popa tornado-o muito confiável para qualquer condição de mar.


O curso é realizado em turmas de até 7 alunos, e ocorrem durante o período escolar (semestre), com duração de 4 meses cada nível.

 

 BOTES

Embarcação de pequenas dimensões, fabricada de madeiraalumínioborracha ou fibra de vidro, movida a remo ou MOTOR

 

 

 

bote inflável: bote de borracha ou plástico de alta resistência que pode ser esvaziado para facilitar o transporte e inflado com ar para sua utilização efetivo